FAUSTO E O ATOR
A criação de uma narrativa gestual para ‘Fausto’ levará o ator a uma pesquisa teórica acerca do mito do Dr. Fausto, das reflexões e estudos que o cercam e de sua manifestação na cultura ocidental, além de referências bibliográficas sobre o treinamento proposto por Meyerhold e sobre a manifestação dos textos clássicos na contemporaneidade.
A bibliografia que está sendo utilizada pode ser conferida, e tenha acesso.
Para que toda a pesquisa teórica possa ser compartilhada e acompanhada constantemente, por qualquer pessoa, nesta página você encontrará textos produzidos pelo ator no decorrer do Projeto, resultantes das leituras e do contato com ‘Fausto’. Aqui também estarão disponíveis imagens e textos que alimentarão a criação física e cênica da narrativa.
REFERÊNCIAS VISUAIS
Harry Clarke
Fausto em seu escritório (pintura de Georg Kersting
Rembrandt
CARTAZ DO FILME 1926
CARTAZ DO FILME 2011
Harry Clarke
Harry Clarke
Harry Clarke
DIÁRIO DA PESQUISA DO ATOR
23
SET
PRIMEIRA PUBLICAÇÃO
Produção Textual 1 | Mês 1
Análise e Dissertação Vídeo | Programa Literatura Fundamental – TV Cultura / Univesp TV.6ª edição – Fausto – Entrevista com Eloa Heise (2013)
29
SET
intervenção cênica 1/8 - PROCESSOS FÁUSTICOS
USINA DO GASÔMETRO
04
OUT
SEGUNDA PUBLICAÇÃO
Produção Textual 2 - Mês 1
Análise e Dissertação
Vídeo 'Chapolin - de acordo com o diabo' (1976)
04
OUT
Itervenção Cênica 2/8 - PROCESSOS FÁUSTICOS
VIADUTO CARLOS GOMES/PROTÁSIO
Fausto e suas versões na literatura
No intuito de compilar tudo quanto se acreditava e dizia acerca de Fausto, Johann Spiess, livreiro e escritor de Frankfurt, compôs no ano de 1587 a primeira narrativa literária dessa personagem. Era um volume de 227 páginas, intitulado como a Historia von dr. Johann Fausten, cujo enredo contava como ele se vendeu ao diabo a prazo estipulado, as extraordinárias aventuras que viveu nesse ínterim, a magia que praticava, e por fim sua morte e danação. Tudo isso publicado para servir de advertência sincera contra os que levavam a curiosidade intelectual além do limite estabelecido pelas igrejas[carece de fontes]. Muitos críticos e estudiosos avaliam esse primeiro romance faustiano, ou Faustbuch, como mera propaganda luterana para doutrinação e proselitismo.
Controvérsias à parte, outros escritores perceberam que a personagem poderia servir a temas mais profundos e complexos. Com efeito, Fausto tornou-se figura recorrente ao longo de cinco séculos de literatura ocidental.